segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Macau & Hong Kong

Pois é! Mais um fim de semana fora de Singapura! "Estes tipos só viajam" pensam vocês! Mas acreditem que com tanto sítio para visitar aqui à volta vocês fariam o mesmo, e afinal, é sempre bom para descansar do trabalho que a faculdade nos tem dado (sim porque não estamos em Ostrava ou sítio que se pareça)!

Este fim de semana foi a vez de irmos visitar ex-terra Lusa de Macau e também Hong Kong. Saímos daqui 4ª feira à noite e ainda no avião, começamos a ter os primeiros sinais da língua portuguesa. O boletim de emigração de Macau vinha todo traduzido para português e eu bom português que sou, preenchi-o todo na nossa língua-mãe!

Chegados a Macau à uma da manhã, começamos outra vez a notar a passada presença portuguesa neste pequeno país: "Passaporte"; "Saída"; "Lavabos"; etc. Lá fora, tinha a mãe do meu grande amigo John Valente à minha espera. O John está de momento a fazer Erasmus no Rio e os pais vivem em Macau, por isso pedi-lhe alojamento e os seuss pais decidiram pôr-me num hotel, em troca de todo o alojamento e hospitalidade que tenho dado ao John nos últimos anos (e que espero continuar a poder dar!).

Separei-me então dos meus amigos Lusos e fui com a mãe do John até ao centro da cidade. Como seria de esperar, Macau parece uma Las Vegas chinesa, onde qualquer estabelecimento antes de ter uma casa-de-banho tem de ter um Casino. Mais uma vez, nas ruas está tudo traduzido para português, porém, português é coisa que neste país ninguém fala (sem ser os portugueses que lá residem claro). Chegado ao hotel, fui então dormir para estar bem desperto no próximo dia.



Na manhã seguinte, a mãe do John levou-me até ao escritório do pai dele onde me foi servido uma Bola de Berlim e um expresso da DELTA! Óbvio que me vieram as lágrimas aos olhos depois de 2 meses e meio a beber canecas de cafés instantâneos da Nescafé! Depois de ver as intalações do escritório, a tia levou-me a uma visita cultural por Macau. Começámos pelas Portas do Cerco, a fronteira terrestre de Macau com o resto da China. Macau foi entregue à China por Portugal em 1999, porém, Macau manteve-se como Região Administrativa Especial (assim como Hong Kong), o que significa que os chineses precisam de um Visto para virem para Macau mais de uma semana. Como seria de esperar o movimento nesta fronteira é uma coisa impressionante com milhares de chineses a entrarem e saírem todos os dias, a maior parte deles para virem tentar a sua sorte nos Casinos pois o Jogo só é legal em Macau.

A seguir fomos ver as Ruínas de São Paulo que é a fachada que sobrou da maior igreja de Macau num incêndio em 1835. Estas ruínas são o cartão postal de Macau e o símbolo máximo da cultura ocidental-cristã em Macau. Antes de almoço ainda fomos dar mais umas voltas por Macau e ver tudo aquilo que a cultura portuguesa deixou para trás - igrejas, edifícios, calçadas, etc.




À hora do almoço, a tia levou-me a matar saudades de Portugal e fomos almoçar a uma "praça portuguesa" dentro do MGM Grand, um dos maiores casinos de Macau. Comemos num restaurante chamado "Rossio", onde o pai do John se juntou a nós para uma refeição com Pata Negra, Caldo Verde, um bom bife com batatas fritas, cerveja de Macau, um cheesecake e um expresso! Era a segunda vez durante o dia que vinham as lágrimas aos olhos! Estava a brindar com os pais de um dos meus melhores amigos enquanto apreciava uma refeição que não tinha há muitos meses!

Depois do almoço, a tia levou-me até à Torre de Macau, uma torre de 60 andares com uma óptima vista sobre Macau não fosse o nevoeiro e talvez a poluição da cidade. Mesmo assim, valeu a pena a subida!

A seguir foi altura de ir dar uma espreitadela àquilo que há de mais para ver em Macau - Casinos!! Fomos ver os maiores de Macau mas como é óbvio, aquele que mais fascina é aquele que é nada mais nada menos que o maior Casino do mundo - The Venetian! Este Casino é uma obra simplesmente espectacular tanto que mereceu um episódio no programa da National Geographic "Grandes Obras de Engenharia". O Venetian é um complexo de luxo com hotel, casino, centro comercial e ainda um Four Seasons. Lá por dentro os corredores estão todos muito bem decorados, cheios de cores, frescos, e chega a haver ruas a imitar as de Veneza com canais e Gôndolas. Ficam alguma fotografias:

À noite a tia levou-me mais uma vez a comer a espectacular gastronomia portuguesa! Mais uma vez caldo verde, um bife desta vez à portuguesa e quase em sangue, uma SUPER BOCK, um petit gateau e um expresso. A chorar pela terceira vez! Depois do jantar despedi-me com muita pena da tia , fui ter com o resto dos portugueses e fomos ver alguns casinos (mas nada de jogo).

No dia seguinte apanhámos um barco para Hong Kong, outra região administrativa especial da China, colónia inglesa até 1997. Chegados a Hong Kong apanhámos o metro até à nossa "Guest House". Uma guest house é um apartamento com quartos para alugar. O quarto tinha muito bom aspecto e era muito limpo mas não se podias dizer o mesmo do edíficio que tinha 16 andares e cada elevador servia apenas 4 andares. Para além disso parecia um sítio onde se traficavam pessoas e ainda tivémos de esperar 45 minutos para que nos trouxessem uma cama extra, mas no fim correu tudo bem.

Saímos daquele prédio horroso e começámos a dar uma volta por Hong Kong. Muitos prédios, muitas luzes e muitos negros, muçulmanos e indianos a tentarem vender tudo e mais alguma coisa. Mais tarde viémos a descobrir que estávamos a dormir no Martim Moniz de Hong Kong e que o resto não tinha nada haver com aquilo.

Mais tarde fomos ter com o Rodrigo Catrau, um colega da Nova que está de momento a fazer intercâmbio em Hong Kong e nos levou primeiro a comer um Pato à Pequim simplesmente espectacular e depois a ver o "skyline" da baixa financeira de Hong Kong que segundo muitos é o mais espectacular do mundo e que para mim, mete o de Manhattan no chinelo. Infelizmente não há fotografias do skyline de noite mas procurem no Google e vão perceber o que estou a dizer.

De manhã, fomos ver o mesmo skyline da noite anterior e depois apanhámos um ferry de 9 minutos até à baixa financeira, onde subimos um eléctrico até ao Victoria Peak donde se tinha uma vista espectacular sobre a baixa.

À tarde, eu, o Hugo e Marta, cultos como somos, decidmos fazer uma viagem de 2 horas até ao Big Buddha, uma estátua do Buda de 34 metros de altura no meio das montanhas. O cenário é uma coisa do outro mundo. Desde a base da montanha que se conseguia ver a estátua e depois de estar lá cima e subir os 268 degraus (que muitas velhinhas chinesas faziam mais depressa que nós) todo o cenário fazia esquecer o cansaso. Imagens valem mil palavras:

Ainda fomos dar uma espreitadela ao Templo mais próximo:

Pela noite, eu e o Francisco fomos mais uma vez ter com o Rodrigo que nos levou a um restaurante de sushi espectacular e depois foi tempo de ir experimentar a noite de Hong Kong. Uma coisa engraçada na noite de Hong Kong é que muitas das discotecas estão localizadas em prédios cheios destas. Logo na entrada do prédio existem várias filas, paga-se, entra-se no elevador da discoteca que queremos, e quando as portas se abrem estamos dentro da discoteca! Um conceito muito engraçado! Outra coisa gira é que quando entramos na discoteca os porteiros põem-nos um carimbo na mão e podemos sair as vezes que quisermos. Logo, entra-se para dançar, sai-se para ir ao 7-Eleven buscar uma cerveja! Tivémos uma noite espectacular acabada claro, num McDonald's às 7 da manhã.

Depois de dormir 3 horas foi tempo de fazer o check-out e aproveitar um bocado do dia para encher a cabeça de cultura por isso fomos até ao museu de arte de Hong Kong. Depois foi altura de procurar aquilo pelo que eu tinha vindo a Hong Kong e lá encontrámos! A estátua de um dos ícones culturais dos anos 60 e 70 e o artista mais influente do século XX no campo das artes Marciais: Bruce Lee!

À tarde foi tempo de nos despedirmos de umas cidades mais espectaculares em que já tive na minha vida, e que infelizmente tive muito pouco tempo para ver!

Chegados de barco a Macau, apanhámos um shuttle bus até ao Venetian onde acabámos a noite a jogar antes de ir para o aeroporto! Claro que fui o único a ganhar alguma coisa! ah ah ah

É tudo por agora!

Bjnhs e abraços

2 comentários:

  1. é só má vida! e presentinhos zero!

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  2. zero porque não estou a contar com a mala FAKE da D&G..ingrato! tou a brincar, amote=)

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