domingo, 20 de setembro de 2009

Kuching, Malásia

Este fim-de-semana decidi abandonar a comitiva tuga e juntar-me aos espanhóis e um dinamarquês numa viagem até Kuching. Kuching é a capital do estado de Sarawak e a maior cidade da ilha do Borneo, tendo o apelido de "Cat City" porque em malaico o nome da cidade é exactamente gato.

Depois de uma hora de avião aterrámos no aeroporto de Kuching e apanhámos um taxi até ao nosso hostel que acabou por ser uma grande reveleção! Decoração muito gira, casas de banho limpas e com água muito quente, bom ambiente e acima de tudo uma cama mais confortável do que a que durmo em Singapura (tudo por 6€ com pequeno almoço).





Depois de nos isntalar-mos fomos petiscar qualquer coisa e voltamos logo para o hostel porque marcamos uma van para nos vir buscar às 8 da manhã.


Dia 1:
Acordados bem cedinho, com um pequeno-almoço e banhinho tomado, apanhámos a tal van que nos levou até uma reserva de orangotangos onde pudémos ver estes animais no seu habitat natural.





Asseguir fomos até às Long Houses que parecem uma espécie de favelas cá do sítio. São um conjunto de casas, a maior parte delas feitas em madeira, e todas suportadas por uma plataforma de madeira e bambu alguns metros acima do chão (isto por causa das chuvas de monção). O local parecia todo muito pobre e muito sujo mas fomos muito bem recebidos por todas as pessoas que lá viviam o que fez logo valer a pena.







Uma senhora muito simpática convidou-nos a entrar na sua casa e qual foi espanto quando nos deparamos com uma casa bem moderna com uma grande televisão e até fotografias dos filhos licenciados (o único problema é que nesse dia não tinham electricidade).



Acabámos a nossa visita às Long Houses num cafezinho onde comprámos uma garrafa de vinho de arroz e brincámos com uma zarabatana.



De volta ao centro da cidade encontrámos uma restaurante chinês muito pequenino com mesas no chão e um ambiente muito acolhedor. Bebi uns sumos naturais espectaculares que já não bebia há anos e comemos e comemos e comemos... e no fim: 3,5€... é assim nestes lados asiáticos!




Como já é tipico dos espanhóis, a seguir a almoçar fomos todos dormir uma sesta po hostel até sermos acordados por 2 espanholas que so saíam de Singapura 5ª feira e que trouxeram com elas uma austríaca que conheceram no avião.

Mais tarde decidimos ir procurar comida típica e acabámos num restaurante muito rural onde dissémos ao chef para nos trazer o que quisesse: gambinhas com limão e cebola, raia, uma comida cozinhada num pau de bambu que já não me lembro do nome, peixe com manga e camarões! No final acabou por sair caro (10€) mas ficámos bem servidos!




Dia 2:
Mais uma vez acordar bem cedinho pois tinhamos decidido ir para o parque nacional de Baku onde iríamos fazer uma caminhada de 7 horas pela floresta e dormir numa praia deserta. Apanhámos um barco até à base do campo onde alugámos as tendas e seguimos de barco até à praia onde iríamos pernoitar.




Chegádos á praia acabámos por descobrir que tinhamos chegado cedo de mais a um sítio onde não tínhamos absolutamente nada para fazer. Atrofíámos muito até ao final da tarde e decidimos fazer uma fogueira gigante que durou até à meia noite, hora que decidimos ir dormir para as tendas. E foi aqui... sem sombra de dúvida, pior noita da minha vida... sem colchão, sem saco-de-cama, a dormir todos vestido e cheio de pedras e paus por baixo de mim, devo ter dormido mais ou menos duas horas sempre cheio de medo com todos os bichos que ouvia à minha volta e como receio de acordar com um macaco ao meu lado!





Dia 3:
Acordámos às 6:30 da manhã e meia hora estávamos prontos para entrar na floresta. Esperavam-nos 13k pela frente e umas supostas 7 horas. Claro que ao fim de 3km metade do grupo desistiu e decidiu voltar para a praia e chamar um barco para os ir buscar enquanto que os mais resistentes seguimos caminho cheios de fé. O grande problema foi que a água estava acabar e como podem imaginar numa floresta que está em cima do equador, ninguém fica com sede... conclusão acabámos por ter de beber água amarela dos riachos que íamos encontrando e que por mais estranho que pareça sabia muito bem e não fez mal algum! Quando chegámos à placa que dizia que faltava 1 km quase que chorámos! Acho que nunca estive tão cansado em toda a minha vida... 8 horas e meia depois de partirmos da praia chegámos à base do parque onde apanhámos uma barco de volta para a cidade onde nos esperava um sesta muuuuiiittoooo grande!




Dia 4:
Tinhamos vôo às 6:40 por isso não tínhamos tempo para muito... fomos visitar um bocadinho a cidade e ver uma mesquita. Depois mais uma hora de voo para Singapura e estou de volta a casa (quase).

Next Stop: Filipinas!

Beijinhos e abraços para todos

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